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AVES

Acima vemos imagens dos pets dos alunos do nosso grupo, chamados Minnie, Toti e Chico, respectivamente.

As aves vivem em todas as regiões do planeta, elas se adaptaram a diversos biomas: em florestas, campos, savanas, montanhas, desertos, pradarias, cavernas e em todas as praias e oceanos. As aves têm grande diversidade, com mais de 9 mil espécies descritas e variando de forma e de tamanho: de 6 cm e 2 g (como é o caso de uma espécie de beija-flor) e 2,5 m e 160 kg ( como é o caso do avestruz). Depois dos peixes, são os vertebrados mais abundantes.

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CARACTERÍSTICAS DO GRUPO

  • A principal característica das aves é a capacidade de voar, embora existam espécies (como avestruzes, emas...) que perderam essa capacidade no percurso da evolução;

  • Apresentam penas - formações epidérmicas que se formam no interior dos folículos, de maneira similar aos pelos dos mamíferos mas com a diferença de que elas não possuem glândulas sebáceas associadas. As penas são muito leves e flexíveis, constituídas de queratina e protegem o animal contra choques mecânicos, possibilitam o voo e auxiliam a manutenção da temperatura corporal (atuando como isolante térmico);

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  • Possuem a glândula uropigiana, localizada na parte superior da cauda - tem a função de lubrificação das penas e impermeabilidade do corpo da ave;

  • Fusão dos ossos (ancilose), as clavículas são grudadas, o que ajuda na rigidez que sustenta e permite o movimento peitoral

  • Nas aves, existem algumas adaptações que diminuem a sua massa para facilitar o voo:

 - ossos pneumáticos (ocos): não têm uma medula densa no interior dos ossos, mas sim ar aquecido, o qual é menos denso que o ar atmosférico e facilita a subida, o voo. Os ossos são leves e entremeados por cavidades aéreas;

- além de pulmões rígidos e bem expandidos com bastante ar quente, possuem os sacos aéreos, estruturas que mantém sempre o ar aquecido, diminuindo a densidade do corpo do animal e permitindo que o pulmão seja constantemente ventilado com ar fresco, tanto na inspiração quanto na expiração;

- não têm dentes, o que seria um peso extra desnecessário que prejudicaria o voo;

- apresentam asas, que são modificações do membro anterior. Elas reduzem a resistência do ar no voo;

- não possuem bexiga, de forma que toda a urina é imediatamente liberada;

- se diz que não apresentam intestino grosso, pelo fato de ele ser muito reduzido;

- excreção de ácido úrico - dos tipos de excretas nitrogenadas, é o que menos necessita de água para ser formado, de forma que as aves não precisam de grande quantidade de água no corpo, aliviando o peso.

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  • São dioicos - os sexos se encontram separados em indivíduos diferentes;

  • Têm desenvolvimento direto e são ovíparos -  o embrião se desenvolve dentro de um ovo em ambiente externo sem ligação com o corpo da mãe;

  • A fecundação é interna;

  • A maioria das aves choca os ovos para estabelecer uma temperatura adequada para o desenvolvimento embrionário;

  • Triblásticos;

  • Deuterostômios;

  • Craniados  (vertebrados);

  • A maioria das aves apresenta dimorfismo sexual, com uma nítida diferença morfológica entre o macho e a fêmea da mesma espécie: o macho, na maioria das vezes, apresenta uma plumagem colorida e exuberante, já as fêmeas, apresentam plumagens menos vistosas.

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GRUPOS

Paleognathes (ratitas): são aves que não voam, pois são sem carena - osso interno localizado no peito das aves que se prende aos músculos que movem as asas, chamados de músculos peitorais. Apresentam estrutura mandibular mais antiga. Têm o esterno achatado com músculos peitorais pouco desenvolvidos. Exemplos: ema, avestruz, kiwi.

Neognathes (carinatas): com carena. Possuem músculos peitorais fortes, sacos aéreos ... apresentam estrutura mandibular mais recente (voo). Os pinguins, mesmo não voando, apresentam a carena que auxilia o bater das asas para o nado.

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NEOGNATHAE

PALEOGNATHAE

  • Bico -  ele é fundamental na vida de um pássaro, além da função de alimentação: apanhar, selecionar e separar as impurezas do alimento para preparo da ingestão, tem função de defesa, de pentear e manter a plumagem em ordem, de transporte de materiais e é a articulação para o canto;

  • Papo - é um compartimento que faz parte do esôfago, tem função de amolecer o alimento com as secreções;

  • Proventrículo - é um compartimento estomacal (estômago químico), nele ocorre ação de reações químicas com enzimas digestivas e com ácido clorídrico;

  • Moela - também é um compartimento estomacal, porém nele não ocorre reações químicas, é um estômago mecânico que "mastiga" o alimento;

  • Tetrizes - são penas que revestem o tronco da ave, são menores que se encontram na cabeça, no peito, no dorso. Elas se organizam muito bem e dão aerodinâmica para o animal;

  • Rêmiges - são penas de voo, largas, rígidas e de formato assimétrico;

  • Retrizes - são as penas que se localizam na cauda, também sendo largas e rígidas.

ESTRUTURAS 

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imagem montada por aluna

ESTRUTURAS CORPORAIS QUE VARIAM CONFORME O ESTILO DE VIDA

  • Apesar de todas as aves terem a mesma estrutura óssea de esqueleto básica, muitas vezes esse pode variar para atender o seu modo de vida:

  • Nós vimos acima diversos exemplos de adaptações para o voo que as aves obtiveram por causa da evolução e, para isso, tiveram que reduzir seu peso ao máximo para serem leves e, consequentemente, serem capazes de voar. No entanto, percebe-se que certos tipos de aves  evoluíram em outra direção: temos como exemplo os pinguins, que são aves mergulhadoras que necessitam de um esqueleto forte para suportar a pressão de baixo d'água.

  • Já as que voam precisam de músculos grandes e fortes, a fim de bater as asas, dessa forma, elas apresentam um esterno grande (onde os músculos peitorais estão ligados) suficiente para atender suas necessidades. Porém, essa carena não está presente em aves que não voam. 

  • Facilmente visível, está a diferença dos esqueletos das aves, por causa de seus variados números de vértebras no pescoço. Flamingos, por exemplo, pelo fato de eles precisarem alcançar o fundo de lagoas, eles apresentam o pescoço mais comprido e com um maior número de vértebras. Diferente disso, aves que se alimentam no chão ou nas árvores apresentam o pescoço bem mais curto.

  • Aves como emas e avestruzes têm o esqueleto da perna muito longo, que permite que elas corram e sustentem o seu peso.

  • Nota-se diferença, também, na estrutura do bico das aves de diferentes habitats:

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Bico Comum

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Bico para Captura de Inseto

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Bico para comer milho

Bico para comer sementes de coníferas

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Bico para Escarificação

Bico para Compensação de mergulho

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Bico para filtro de alimentação

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Bico raptorial

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Bico para comer frutas

  • Também, percebe-se diferentes tipos de pata conforme o estilo de vida de cada ave:

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Empolerador

Ex: papagaio

Agarrador

Ex: gavião

Trepador

Ex: pica-pau

Corredor

Ex: ema

Nadador

Ex: pato

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Vadeador

Ex: galo

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