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PROTOZOOSES

AMEBÍASE:

 É causada pelo parasita Entamoeba histolytica que acomete o intestino e é muito comum em lugares onde alimentos e água são expostos à contaminação fecal por causa do saneamento básico deficiente.

Transmissão:

Esse parasita entra no organismo principalmente por meio da ingestão de água ou comida contaminadas, mas também pode entrar no corpo por meio do contato direto com a matéria fecal. Eles também podem ser transmitidos por manipuladores de alimentos e por relação sexual desprotegida.

O parasita libera cistos, que são uma forma relativamente inativa do Entamoeba histolytica e que pode viver por vários meses no ambiente em que foram depositados, geralmente nas fezes, na água e no solo. 

 

Sintomas:

A maior parte das pessoas não manifestam sintomas. Porém, quando eles surgem, costumam aparecer de 7- 10 dias após a exposição ao parasita e se não tratada pode levar à desidratação e agravar seu estado de saúde.

Sintomas leves:

  • Gases em excesso

  • Cólicas abdominais

  • Fadiga

  • Evacuação de fezes pastosas com muco e sangue ocasional

  • Dor retal durante evacuação (tenesmo)

  • Perda de peso involuntária

  • Cólicas abdominais

Sintomas graves:

Prevenção:

Condições adequadas de higiene é a principal forma de evitar a amebíase. Outras medidas também podem ser tomadas:

  • Lave bem as mãos com água e sabão após usar o banheiro e antes de manipular alimentos

  • Lave bem frutas e verduras antes de comê-las

  • Evite comer frutas ou vegetais, a menos que você lave e descascá-los você mesmo

  • Beba somente água engarrafada

  • Evite leite, queijo e outros produtos lácteos não pasteurizados

  • Evite alimentos vendidos por ambulantes.

Tratamento:

O tratamento para casos simples de amebíase geralmente é administrado prescrição pela de metronidazol por 10 dias, o médico também pode prescrever medicamentos para controlar náuseas. E em casos mais graves cirurgia pode ser realizada.

Após o tratamento , as fezes devem ser reexaminadas para ter certeza de que a infecção foi eliminada.

 

 

LEISHMANIOSE:

 

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Causada por um protozoário Leishmania chagasi e se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos.

 

Transmissão:

É transmitida pela picada de fêmeas infectadas do mosquito popularmente conhecido como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui....Estes insetos são pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha e, em posição de repouso, suas asas permanecem eretas e semiabertas No Brasil, a principal espécie responsável pela transmissão é a Lutzomyia longipalpis.

A transmissão acontece quando fêmeas infectadas picam cães(principais reservatórios parasitas em área urbana) ou outros animais, e depois picam o homem, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi, causador da Leishmaniose.

Tratamento:

A Leishmaniose, apesar de grave, tem tratamento para os humanos. Os medicamentos utilizados atualmente para tratamento não eliminam por completo o parasita nas pessoas e nos cães.

Sintomas:

  • febre de longa duração;

  • aumento do fígado e baço;

  • perda de peso;

  • fraqueza;

  • redução da força muscular;

  • anemia.

Prevenção:

A prevenção ocorre por meio do combate ao inseto transmissor. É possível mantê-lo longe, com a ajuda da população, no que diz respeito à higiene ambiental. Essa limpeza deve ser feita por meio de:

  • Limpar os quintais, retirada da matéria orgânica em decomposição (folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo).

  • Destino adequado do lixo orgânico, a fim de impedir o desenvolvimento das larvas dos mosquitos.

  • Limpeza dos abrigos de animais domésticos, além da manutenção de animais domésticos distantes do domicílio, especialmente durante a noite, a fim de reduzir a atração dos flebotomíneos para dentro do domicílio.

  • Uso de inseticida, essa a indicação é apenas para as áreas com elevado número de casos, como municípios de transmissão intensa.

MALÁRIA:

 Pessoas que tiveram vários episódios de malária podem atingir um estado de imunidade parcial, apresentando poucos ou mesmo nenhum sintoma no caso de uma nova infecção.

Transmissão:

É causada pelo protozoário Plasmodium transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. Uma pessoa não passa a doença para outra, não é uma doença contagiosa, e necessária a participação da fêmea do mosquito Anopheles (mosquito prego), infectada por Plasmodium. O período de incubação da malária varia de acordo com a espécie de plasmódio. A malária não pode ser transmitida pela água.

Sintomas:

  • febre alta;

  • calafrios;

  • tremores;

  • sudorese;

  • dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica.

Muitas pessoas, antes de apresentarem estes sintomas mais característicos, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.

Tratamento:

O tratamento é feito com comprimidos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Diversas drogas são utilizadas, cada uma delas agindo de forma específica para impedir o desenvolvimento do parasito no hospedeiro. Somente casos graves deverão ser hospitalizados de imediato.

Prevenção:

Entre as principais medidas de prevenção individual da malária estão:

  • uso de mosquiteiros;

  • roupas que protejam pernas e braços;

  • telas em portas e janelas;

  • uso de repelentes.

Já as medidas de prevenção coletiva contra malária são:

  • borrifação intradomiciliar;

  • uso de mosquiteiros;

  • drenagem;

  • pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor;

  • aterro;

  • limpeza das margens dos criadouros;

  • modificação do fluxo da água;

  • controle da vegetação aquática;

  • melhoramento da moradia e das condições de trabalho;

 

 

DOENÇA DE CHAGAS:

É causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi.

Sintomas:

A fase aguda, que é a mais leve, a pessoa pode apresentar sinais moderados ou até mesmo não sentir nada. 

   Na fase aguda, os principais sintomas são:

  • febre prolongada (mais de 7 dias);

  • dor de cabeça;

  • fraqueza intensa;

  • inchaço no rosto e pernas.

Na fase crônica, a maioria dos casos não apresenta sintomas, porém algumas pessoas podem apresentar:

  • problemas cardíacos, como insuficiência cardíaca;

  • problemas digestivos, como megacolon e megaesôfago.

Tratamento:

O tratamento da doença de chagas deve ser indicado por um médico, após a confirmação da doença. O remédio, chamado benznidazol, e deve ser utilizado em pessoas que tenham a doença aguda assim que ela for identificada. 

Para as pessoas na fase crônica, a indicação desse medicamento depende da forma clínica e deve ser avaliada caso a caso.

Transmissão:

As principais formas de transmissão da doença de chagas são:

  • Vetorial: contato com fezes de triatomíneos infectados, após picada/repasto (os triatomíneos são insetos popularmente conhecidos como barbeiro, chupão, procotó ou bicudo).

  • Oral: ingestão de alimentos contaminados com parasitos provenientes de triatomíneos infectados.

  • Vertical: ocorre pela passagem de parasitos de mulheres infectadas por T. cruzi para seus bebês durante a gravidez ou o parto.

  • Transfusão de sangue ou transplante de órgãos de doadores infectados a receptores sadios.

  • Acidental: pelo contato da pele ferida ou de mucosas com material contaminado durante manipulação em laboratório ou na manipulação de caça.

Prevenção:

Evitar que o inseto “barbeiro” forme colônias dentro das residências, por meio da utilização de inseticidas residuais por equipe técnica habilitada.

Em áreas onde os insetos possam entrar nas casas voando pelas aberturas ou frestas, podem-se usar mosquiteiros ou telas metálicas.

Quando o morador encontrar triatomíneos no domicílio:

  • Não esmagar, apertar, bater ou danificar o inseto;

  • Proteger a mão com luva ou saco plástico;

  • Os insetos deverão ser acondicionados em recipientes plásticos, com tampa de rosca para evitar a fuga, preferencialmente vivos;

  • Amostras coletadas em diferentes ambientes (quarto, sala, cozinha, anexo ou silvestre) deverão ser acondicionadas, separadamente, em frascos rotulados, com as seguintes informações: data e nome do responsável pela coleta, local de captura e endereço.

https://saude.gov.br/saude-de-a-z/doenca-de-chagas

https://www.minhavida.com.br/saude/temas/amebiase

https://saude.gov.br/saude-de-a-z/leishmaniose-visceral

https://saude.gov.br/saude-de-a-z/malaria

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